Como entregar serviços corporativos com alta disponibilidade e controle: desafios e soluções para ISPs e operadoras
- Parks Brasil
- 30 de jun.
- 3 min de leitura

À medida que cresce a demanda por serviços corporativos mais robustos, os ISPs e operadoras enfrentam um desafio constante: entregar conexões com alto desempenho, estabilidade e controle - e ainda manter a operação financeiramente viável, especialmente em regiões atendidas por POPs menores.
Nesse cenário, escolher os equipamentos corretos para a borda da rede ou para funções de agregação se torna estratégico. Mas quais são os principais pontos de atenção na hora de planejar essas entregas?
Os desafios na entrega de serviços corporativos.
Empresas contratam ISPs esperando muito mais do que simples conectividade. Elas exigem:
Banda garantida e baixa latência, especialmente para aplicações em nuvem, VoIP e videoconferência;
Gerenciamento ativo da rede, com monitoramento de desempenho em tempo real (ex: OAM, BFD, Y.1731);
Segmentação de tráfego com VLANs, Q-in-Q, políticas de QoS e filtros para segurança e compliance;
Alta disponibilidade, com redundância em protocolos como ERPS ou LACP;
Facilidade de provisionamento remoto, com suporte a Zero Touch Provisioning e automação (NETCONF/YANG ou OpenConfig).
Para atender a esse nível de exigência, a escolha do equipamento de rede precisa ir além da simples contagem de portas.
O que é um EDD e por que ele é importante nesse contexto?
O termo EDD (Ethernet Demarcation Device), refere-se a um equipamento posicionado na borda da rede do cliente, responsável por marcar a delimitação entre a responsabilidade do provedor e do cliente final.
Mais do que um switch comum, o EDD oferece recursos de operação e gerenciamento que permitem ao provedor garantir SLAs com visibilidade ponta a ponta do serviço entregue. Isso inclui suporte a ferramentas como:
IEEE 802.1ag (CFM) e ITU-T Y.1731 para medição de latência e perda de pacotes;
Loopbacks de teste e geração de tráfego para troubleshooting remoto;
Aplicação de políticas e proteção contra loops ou ataques via storm control, DHCP snooping, ACLs, etc.

Agregação de tráfego em POPs menores: o custo-benefício como diferencial competitivo
Nos POPs regionais ou com menor densidade de clientes, o desafio é equilibrar qualidade técnica e viabilidade financeira. É nesses pontos que o custo-benefício do equipamento de agregação se torna crítico.
Um switch para esse cenário precisa:
Ter densidade adequada de portas 10G para atender múltiplos clientes ou enlaces de backhaul;
Oferecer funções L2 e L3 completas, com suporte a roteamento estático, OSPF e até MPLS, dependendo da arquitetura da rede;
Ser robusto, mas acessível, evitando soluções com alto custo de licenciamento por porta ou função;
O objetivo é evitar a escolha entre desempenho e custo - o equipamento certo entrega ambos.
Conclusão:
A entrega de serviços corporativos vai muito além do fornecimento de banda. Ela exige inteligência, controle e confiabilidade — e isso começa com os equipamentos posicionados na borda ou na agregação dos POPs.
Pensando nesses desafios, a Parks desenvolveu o Switch L3 PK700-12X, com 12 portas ópticas 10G, ideal para atuar como equipamento de agregação ou como EDD na borda da rede. Ele foi projetado com foco em custo-benefício, robustez operacional e recursos avançados de gerenciamento, permitindo que ISPs e operadoras entreguem serviços corporativos com alta qualidade, mesmo em POPs de menor porte.
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Autor: Cleber Horn - CTO Parks